O Instituto de Computação (IC) da UFF foi criado em 29 de dezembro de 1998, através da portaria nº 1.488/98 do MEC, publicada no DOU, de 30/12/98, visando reunir um conjunto de professores oriundos do Departamento de Ciência da Computação e docentes da Escola de Engenharia que deram nova configuração ao Departamento de Ciência da Computação (TCC), em uma mesma unidade1. Este único Departamento de Ensino foi criado em 1974, através da resolução 46/74 do Conselho de Ensino e Pesquisa da UFF, e instalado no Instituto de Matemática em 1976, com o compromisso de prestar serviços aos cursos de Engenharia, Física e Matemática. Em 1985, o TCC passou a também oferecer o bacharelado em Informática, continuando, no entanto, a ser responsável pela oferta de disciplinas de Computação Básica e Métodos Numéricos para diversos cursos de nossa universidade2. Atualmente, o Instituto de Computação está estruturado por meio de um Colegiado composto por dez professores titulares e dez suplentes, por três representantes estudantis, um funcionário, e seus respectivos suplentes. Seus órgãos executivos são Direção, Secretaria e Departamento de Ensino3.
A trajetória de crescimento do instituto fica evidenciada pelos seus dois cursos presenciais de graduação, o diurno em Ciência da Computação, e outro, noturno, em Sistemas de Informações, assim como o curso semipresencial de Tecnologia em Sistemas de Computação, realizado em consórcio com o Cederj. O IC dispõe de um Programa de Pós-Graduação em Computação que oferece o mestrado e o doutorado, e do Setor de Suporte Técnico que presta serviços especializados em informática à comunidade acadêmica da UFF4.
O Departamento de Ciência da Computação cresceu com a implantação do curso de graduação em Informática em 1985, desdobrando-se em duas áreas do conhecimento: Sistemas de Programação e Programação Matemática. Após uma década de funcionamento, foi realizada uma revisão curricular; finalizada em 1998, que uniu as duas ênfases e criou o currículo de Bacharelado em Ciência da Computação5. O curso forma profissionais para o aprofundamento de seus estudos em pós-graduações e/ou para o gerenciamento de empresas, podendo ser realizado em um período mínimo de oito e máximo de 12 semestres.
O curso de graduação em Sistemas de Informação é oferecido no turno da noite e tem por objetivo a capacitação do profissional no sentido da solução criativa de problemas, a partir da utilização do instrumental da tecnologia da computação, especialmente aqueles relacionados ao planejamento de recursos humanos, financeiros e tecnológicos e na gestão de tecnologias em organizações, indústrias e empresas6. A graduação pode ser realizada em um período mínimo de oito e máximo de 12 semestres.
A graduação semipresencial em Sistemas de Computação é oferecida em conjunto com o Cederj/UAB, também contando com a colaboração de professores e funcionários da UFRJ e UNIRIO. Seu objetivo está voltado para a formação de profissionais capazes de atuar na instalação, configuração, manutenção, gerenciamento de redes locais, desenvolvimento e manutenção de sites, programas, sistemas operacionais, bancos de dados, instalação de computadores e desenvolvimento de interfaces. O acesso ao curso é realizado pelo vestibular do Cederj e sua duração é de seis semestres letivos7.
Durante os anos 1990, o desenvolvimento ocorrido nessa área do saber foi acompanhado de perto pelo corpo docente do instituto, por meio de atividades de ensino do Departamento de Ciência da Computação, fato que propiciou a criação do mestrado em Ciência da Computação, em 19958.
Atualmente, o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) oferece cursos de mestrado e doutorado, e desenvolve pesquisas acadêmicas com ênfase nas seguintes áreas do conhecimento: Algoritmos e Otimização, Computação Científica e Sistemas de Potência, Computação Visual, Engenharia de Software, Inteligência Artificial, assim como em redes e sistemas distribuídos e paralelos9. O caráter interdisciplinar do programa ao oferecer formação de recursos humanos qualificados para desenvolver atividades docentes, técnicas e pesquisa, tanto no mestrado quanto no doutorado, é fator de destaque10. O estudante do mestrado cursa um conjunto de disciplinas dentro das linhas de pesquisa, escolhidas em conjunto com seu orientador, já o aluno de doutorado cursará disciplinas de acordo com seu plano de trabalho aprovado pelo programa11.
As pesquisas são desenvolvidas nos laboratórios de graduação do curso de graduação em Ciência da Computação (LCC) e no de Ensino de Informática (LII), que atendem estudantes do instituto e de outros cursos da universidade. O laboratório de pós-graduação...
[...] Conta atualmente com mais de 160 estações de trabalho e servidores, a maioria multiprocessado ou "multicore". Possui servidores dedicados aos serviços de web, de correio eletrônico e de sistemas arquivos, além de firewalls, impressoras a laser, escaneadores interconectados por rede gigabit ethernet e uma rede sem fio12.
O IC conta igualmente com laboratórios associados reconhecidos pela comunidade para o desenvolvimento de suas pesquisas, seja em base física ou virtual, dentre os quais o Laboratório de Tempo Real e Sistemas Embarcados13, Projeto Sinergia Language-Drive Software Engineering Research Group14, Software Engineering Laboratory15, Medialab e Visualab16.
O instituto desenvolve atividades extensionistas desde a sua criação, envolvendo temáticas como o pré-vestibular, aplicações de banco de dados com Javas, Data Warehouse, Olap e Data Mining, Javas Struts, inclusão digital e consultorias técnico-científica de avaliação e certificação de perdas nos sistemas de distribuição de gás da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG)17. Atualmente, são desenvolvidos 12 projetos de extensão no âmbito do Instituto de Computação, que destacam temáticas como a inclusão digital destinada a idosos, estudantes e crianças; computação e meio ambiente; desenvolvimento de artefatos programáveis; (Des)Informática; e sobre o centenário de nascimento de Alan Turing (em 2012), vida e o trabalho desse cientista, e suas implicações na computação e nos computadores atuais18.
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Notas
1 UFF. Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/instituto/apresentacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
2 UFF. Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/instituto/apresentacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
3 UFF. Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/instituto/apresentacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
4 UFF. Conselho Universitário. Resolução nº 29, de 28 de janeiro de 1998. Regimento do Instituto de Arte e Comunicação Social. Boletim de Serviço, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, n. 25, 12 fev. 1998. Seção IV, p. 25. Disponível em: <http://www2.ic.uff.br/~projetowebic/Regimento%20do%20IC.pdf>;. Acesso em: 8 set. 2014.
5 UFF. Instituto de Computação. Informações gerais. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/informacoes-gerais-ciencia-da-computacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
6 UFF. Pró-Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de graduação – Sistemas de Informação. 2011. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/sistemas-de-informacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
7 UFF. Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/apresentacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
8 UFF. Instituto de Computação. Apresentação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/departamento/apresentacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
9 UFF. Instituto de Computação. Pós-graduação. Áreas de concentração. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/pos-graduacao/areas-de-concentracao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
10 UFF. Instituto de Computação. Programa de Pós-Graduação em Computação. Regimento, Niterói, [20-?], art. 2. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/images/documentos/pos_graduacao/regras_e_procedimentos/regulamentos/RegPGNovo.pdf>;. Acesso em: 8 set. 2014.
11 UFF. Instituto de Computação. Programa de Pós-Graduação em Computação. Regimento, Niterói, [20-?], art. 28. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/images/documentos/pos_graduacao/regras_e_procedimentos/regulamentos/RegPGNovo.pdf >. Acesso em: 8 set. 2014.
12 UFF. Instituto de Computação. Programa de Pós-Graduação em Computação. Regimento, Niterói, [200-?], art. 28. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/laboratorios/pos-graduacao.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
13 Esse laboratório desenvolve pesquisas nas seguintes áreas: sistemas de tempo real, sistemas energeticamente eficientes, sistemas embarcados, redes de sensores, computação móvel e sistemas ubíquos.Cf. UFF. Instituto de Computação. Laboratórios associados ao Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/laboratorios/associados.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
14 Esse laboratório desenvolve pesquisas nas seguintes áreas: métodos formais, linguagens de programação e engenharia de software. Cf. UFF. Instituto de Computação. Laboratórios associados ao Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/laboratorios/associados.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
15 Esse laboratório desenvolve pesquisas nas seguintes áreas: arquitetura e gerência de configuração de software, interação homem-computador, linguagens de programação, sistemas multiagente e agentes de software, e os laboratórios. Cf. UFF. Instituto de Computação. Laboratórios associados ao Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/laboratorios/associados.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
16 Esse laboratório desenvolve pesquisas nas seguintes áreas: de computação visual, visualização de dados, processamento de imagens e computação gráfica. Cf. UFF. Instituto de Computação. Laboratórios associados ao Instituto de Computação. [2014?]. Disponível em: <http://www.ic.uff.br/index.php/pt/laboratorios/associados.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
17 UFF. Centro de Memórias da Extensão (Cemex). 2011. Disponível em: <http://www.proex.uff.br/memorias.html>;. Acesso em: 8 set. 2014.
18 BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Sigproj – Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2014. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1066&exec=2789&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00®iao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1?>. Acesso em: 12 set. 2014.
A Escola de Arquitetura e Urbanismo recebeu esta denominação na época de sua criação, em 1986, quando o departamento e o curso de Arquitetura e Urbanismo se desvincularam da Escola de Engenharia1. A proposta de criação do curso de Arquitetura foi encaminhada ao Centro Tecnológico da UFF em 1968, por um atuante grupo de profissionais vinculados ao Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). O curso foi organizado em um departamento atrelado à Escola de Engenharia da Universidade2, sendo criado oficialmente em dia 06 de abril de 1970. A partir de 1975, passou a utilizar as dependências do Chalé e do Casarão localizados à Rua Passo da Pátria, 156, nos prédios anteriormente ocupados pela Escola de Engenharia que se transferiu para o novo espaço no próprio Campus3.
A atual Escola de Arquitetura e Urbanismo funcionou durante 13 anos como um dos departamentos da Escola de Engenharia, quando em 1983 seus professores solicitam criação de uma unidade própria à Reitoria4. Tal solicitação foi atendida três anos depois, com a desvinculação do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (TAU), da Escola de Engenharia5, que em seguida, deu origem a dois novos departamentos, a saber: o de Arquitetura (TAR) e o de Urbanismo (TUR)6, que até hoje compõem a Escola.
Entre os destaques de sua trajetória se destaca a criação do Núcleo de Estudos e Projetos Habitacionais (NEPHU), em 1982. Naquele ano, as experiências e os estudos realizados na Disciplina IV - Projeto dos Grupos de Baixa Renda deram origem à Equipe de Projetos Universitários que 4 anos mais tarde fundou o Núcleo que atende a uma grande parcela de pessoas dos municípios de Niterói, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Nova Friburgo e Itaboraí7. Hoje, o NEPHU está vinculado à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), onde desenvolve um conjunto de métodos, técnicas e instrumentos de desenvolvimento urbano, visando o atendimento à comunidade.
A Escola de arquitetura e Urbanismo está organizada da seguinte maneira: Direção, composta pelo Diretor e Vice-Diretor; Secretaria administrativa; um Colegiado composto pelo: Diretor, 11 professores titulares e 11 suplentes, 2 estudantes titulares e 2 suplentes e 1 funcionário administrativo; e pelos departamentos de ensino de Arquitetura (TAR), e o de Urbanismo (TAU). Oferece a Graduação em Arquitetura e Urbanismo, com duração mínima de 10 e máxima de 15 semestres, habilitando arquitetos urbanistas para elaboração de projetos arquitetônicos de novas construções e seus diferentes usos; desenvolvimento de análise critica sobre edificações e ambientes rurais e urbanos, baseados nos conhecimentos sobre materiais e técnicas construtivas, assim como na teoria e história da Arquitetura e Urbanismo. Outro objetivo é o preparo do profissional da área para a elaboração de projetos de paisagismo e projetos urbanísticos para seções urbanas, bairros e cidades, e planejamento urbano de metrópoles e regiões8.
O Programa de Pós-Graduação da EAU foi aprovado em 2002, pela resolução 71/2002 da UFF9, com o Mestrado stricto sensu em Arquitetura e Urbanismo, voltado para a consolidação de um papel estratégico de arquitetos e urbanistas que atuem no desenvolvimento urbano e regional, principalmente no Estado do Rio de Janeiro. Desta forma volta-se para a qualificação de profissionais, pesquisadores e professores que têm no espaço seu principal objeto de conhecimento e trabalho, arquitetos e demais profissionais das áreas relacionadas, estimulando a reflexão teórica e metodológica no campo do urbanismo e da arquitetura10. A Escola desenvolve trabalhos através de 4 grandes linhas de pesquisa: Produção e Gestão do Espaço do Urbano; Produção de Espaço e Cultura; Projeto, Produção e Gestão do Edifício; e Espaço Construído e o Meio Ambiente11.
Vale destacar a existência de laboratórios de pesquisa que desenvolvem trabalhos e estudos relevantes na área, a saber: Grandes Projetos de Desenvolvimento Urbano (GPDU); Avaliação Pós-ocupação de Parcelamentos Urbanos, que estuda a ocupação de restingas; Patrimônio Urbano, voltado para o estudo de urbanismo e planejamento urbano no Brasil; e o NITCON, que se subdivide em (Ontologia da Arquitetura e Construção) ONTOARQ e o (Gestão dos Projetos e padronização dos documentos informatizados) GEDOC. Dispõe ainda do Laboratório de Conservação de Energia e Conforto Ambiental (LABCECA) que realiza pesquisas na área de eficiência energética contando com o apoio da Eletrobras12.
A Escola também se destaca no campo da extensão, valendo citar sua expressiva produção particularmente nos anos 1990 e início dos anos 2000, envolvendo ações relacionadas a temáticas como: Centro Municipal de Cultura de Nilópolis, Criança Meta educação em Segurança e Meio Ambiente, Plano Diretor Participativo de Mesquita, Planejamento Estratégico de Pinheiral, Seminário Internacional de Reabilitação Urbana, Gestão Ambiental de Empresas e ainda diferentes Cursos de Férias, tendo como tema central a educação socioambiental13.
Atualmente, dispõe de um total de nove ações extensionistas registradas na PROEX, sendo 6 delas desenvolvidos pelo departamento de Arquitetura com temáticas relacionadas ao: Patrimônio Cultural, Paisagem e Sociedade; Saneamento, Bioconstrução e Segurança Alimentar nas Comunidades Tradicionais do Rio Trombetas e Mapuera; Museu Vivo; Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo, e Gestão do Centro Histórico da Cidade de Santa Maria Madalena, no interior do Rio de Janeiro14. E 3 projetos pelo departamento de Urbanismo: Projeto de Regularização Fundiária Plena: Assentamento Popular Pica pau; Banco de Dados Megaeventos, Cidade de Exceção e Direitos Humanos e Projeto de Requalificação Paisagística dos Espaços Livres Adjacentes ao “Mequinho –UFF”15.
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Notas
1 UFF. Escola de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.uff.br/eau.html>;. Acesso em: 15 jul. 2014.
2 MELLO, Maria Cristina Fernandes de, VASCONCELLOS, Lélia Mendes de (Coord). História da Universidade em suas edificações. 1985-1987. Pesquisa (Pós-graduação)- Departamento de Arquitetura, Universidade Federal Fluminense. Niterói, 1985-1987. Projeto Contribuições para a História da Universidade Fluminense - UFF-CNPq. p. 45.
3 MELLO, Maria Cristina Fernandes de, VASCONCELLOS, Lélia Mendes de, 1985-1987, p.56.
4 UFF. Escola de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.uff.br/eau.html>. Acesso em: 2 abr. 2013.
5 UFF. Escola de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.uff.br/eau.html>. Acesso em: 2 abr. 2013.
6 UFF. Escola de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.uff.br/eau.html>. Acesso em: 2 abr. 2013.
7 UFF. Pró- Reitoria de Extensão. Disponível em: <http://www.proex.uff.br/novo/content/nephu-0#historico.html>. Acesso em: 3 jul. 2014.
8 UFF. Pró- Reitoria de Graduação. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/arquitetura-e-urbanismo.html>. Acesso em: 15 jul. 2014.
9 PAULA, Maria de Fátima de. Escola de Arquitetura e Urbanismo. In: PAULA, Maria de Fátima de (Org.). A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Insular, 2008, p.202.
10 UFF. Escola de Arquitetura e Urbanismo. Disponível em: <http://www.uff.br/eau.html>. Acesso em: 02 abr.. 2013.
11 PAULA, Maria de Fátima de, 2008, p. 202-203.
12 PAULA, Maria de Fátima de, 2008, p. 208-209.
13 UFF. Pró- Reitoria de Extensão.Centro de Memórias da Extensão. Disponível em: <http://www.proex.uff.br/memorias/>;. Acesso em: 15 jul. 2014.
14 Maiores detalhes acerca dos projetos de extensão do departamento de Arquitetura podem ser consultados no site do SIGPROJ. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. SIGPROJ – Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2014. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1063&exec=2776&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00®iao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 15 jul. 2014.
15 Maiores detalhes acerca dos projetos de extensão do departamento de Urbanismo podem ser consultados no site do SIGPROJ. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. SIGPROJ – Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2014. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1063&exec=2776&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00®iao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 15 jul. 2014.
Os estudos para a criação do Instituto de Física da UFF foram iniciados em 1967, por iniciativa do reitor Manoel Barreto Netto, por meio da constituição de uma comissão coordenada pelo professor Jonas Correia dos Santos, que iniciou os seus trabalhos em 1968, visando estabelecer as bases que dariam origem ao IF1. Naquele mesmo ano, ocorreu a Reforma Universitária que reestruturou a universidade através do decreto 62.414, de 15 de março de 19682, incentivando a criação de novos institutos na UFF, fato que impulsionou a criação do Instituto de Física. O Prof. Geraldo Araújo Nunes foi nomeado como diretor do instituto no ano seguinte, através da portaria 496 assinada pelo reitor Manoel Barreto Netto.
Desde seu início, o IF oferecia disciplinas pelo Departamento de Ensino para os cursos de Geografia, Engenharia, Matemática, Química e Farmácia3. Iniciou o curso de graduação em Física em março de 1970, com as habilitações de licenciatura e bacharelado já estruturadas. Atualmente, o IF mantém-se com um único departamento de ensino, responsável pela oferta de disciplinas e professores para a licenciatura e bacharelado em Física, graduação sediada em Niterói, além de também atender a diferentes cursos de graduação da universidade: Arquitetura, Engenharia, Engenharia Química, Farmácia, Física, Geografia, Informática, Matemática, Química e Química Industrial, totalizando uma média de atendimento a cerca de dois mil estudantes por semestre4.
O IF também está composto por uma Direção e Vice-Direção, um Colegiado composto por dez professores titulares e dez suplentes; três oficinas práticas: duas de Eletrônica e uma de Mecânica; um Setor de Informática; um Almoxarifado; um Setor de Manutenção e uma Biblioteca, esta última criada em 1982 para atender a demandas dos estudantes do curso5.
As iniciativas para a criação de um programa de pós-graduação na área de física na UFF, dentre as quais aquelas que envolviam o processo de formação de quadro docente necessário a tal fim, foram iniciadas em 1976, com apoio do então diretor do IF José Raymundo Martins Romêo e do chefe de Departamento de Física, Carlos Alberto Fânzeres, que resultaram na inauguração do curso de mestrado6. Em 1985, foi inaugurado o curso de doutorado, então restrito à área de física do estado sólido, mas, em 1994, as demais áreas do conhecimento em física que estavam sendo desenvolvidas no IF foram incorporadas ao programa de doutorado. O programa tem destaque nos órgãos de fomento e de avaliação, onde é ressaltado o alto grau de produtividade acadêmica de seus professores e estudantes7. Ele tem como objetivos a formação e o aperfeiçoamento de pesquisadores em Física, a formação e o aperfeiçoamento para o exercício do magistério superior em Física e a preparação de profissionais de alto nível em Física8.
Nos últimos anos, o instituto tem se destacado por suas instalações e infraestrutura, dispostas em um prédio de sete andares, onde estão localizados os laboratórios de pesquisa e didáticos, e pelo nível de produção alcançado por seu corpo docente9. O instituto reúne 14 laboratórios: Laboratório de Altas Energias, Laboratório de Espectroscopia e Laser, Laboratório de Cronologia Nuclear (Lacron), Laboratório de Filmes Finos, Laboratório de Magnetismo e Baixas Temperaturas (LMBT), Laboratório de Preparação de Amostras, Laboratório de Física Estatística Computacional, Laboratório de Física Nuclear Aplicada e Reações Nucleares com Íons Pesados, Laboratório de Óptica Não-Linear e Aplicada, Laboratório de Óptica Quântica, Laboratório de Plasma e Espectroscopia Atômica, Laboratório de Difração de Raios X (LDRX-UFF) e Laboratório de Radioecologia e Alterações Ambientais (Lara)10.
O IF também tem se caracterizado pelo desenvolvimento de atividades extensionistas, iniciando a oferta de cursos de atualização para professores de Ciências do ensino fundamental de Niterói e São Gonçalo, ainda na década de 1970, trabalho esse que culminou com a participação na criação do Espaço UFF de Ciências em 1991. Durante os anos 1980, foram abertas novas vertentes de atuação com o oferecimento de cursos de prevenção para profissionais da área médica e para futuros oficiais do Corpo de Bombeiros, na área de proteção radiológica. Essas atividades extensionistas foram intensificadas e ampliadas nos anos de 1990 e 2000, com a realização de cursos semestrais de Computação Algébrica, escolas de verão e de inverno de Física, além do projeto Palácio das Descobertas, considerado o projeto-piloto que deu origem à Casa da Descoberta, inaugurada em 200011. Esta é considerada um cantinho da ciência em Niterói e oferece a estudantes dos ensinos fundamental e médio a oportunidade de aprendizado prático dos ensinos de Química, Física e Biologia por meio de visita, levando à comunidade os experimentos elaborados por professores e estudantes da UFF e visando ainda despertar o interesse na área científica entre jovens visitantes.
Atualmente, o instituto desenvolve, por meio do Departamento de Física, mais de 30 projetos de extensão que têm como objetivo divulgar e difundir tanto o ensino quanto a pesquisa em física para a população da cidade de Niterói e seu entorno. Destacam-se ainda as inúmeras iniciativas executadas a partir das atividades da Casa da Descoberta, as atividades de alfabetização científica e educação inclusiva, e as de ensino com estudantes de ensino médio12.
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Notas
1 UFF. Instituto de Física. Histórico. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/historico.html>. Acesso em: 20 jun. 2014.
2 BRASIL. Decreto nº 62.414, de 15 de março de 1968. Dispõe sobre a reestruturação da Universidade Federal Fluminense. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 mar. 1968. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-62414-15-marco-1968-403562-publicacaooriginal-1-pe.html>;. Acesso em: 20 jun. 2014.
3 UFF. Instituto de Física. Histórico. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/historico.hml>. Acesso em:20 jun. 2014.
4 UFF. Instituto de Física. Institucional. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/institucional.html>. Acesso em: 24 jun. 2014.
5 UFF. Instituto de Física. Institucional. Disponível em: < http://www.if.uff.br/pt/institucional.html>. Acesso em: 24 jun. 2014.
6 UFF. Instituto de Física. Histórico. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/historico.html>. Acesso em: 20 jun. 2014.
7 UFF. Instituto de Física. Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Física da UFF. Disponível em: < http://www.if.uff.br/pt/regulamento-pradua-58>. Acesso em: 24 jun. 2014.
8 UFF. Instituto de Física. Pós-Graduação. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/posgraduacao.html >. Acesso em: 20 jun. 2014.
9 UFF. Instituto de Física. Histórico. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/historico.html>. Acesso em: 20 jun. 2014.
10 UFF. Instituto de Física. Laboratórios de pesquisa. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/laborats-de-pesquisa-pesquisa-74>. Acesso em: 24 jun. 2014.
11 UFF. Instituto de Física. Histórico. Disponível em: <http://www.if.uff.br/pt/historico.html>. Acesso em: 20 jun. 2014.
12 A lista completa de projetos pode ser acessada no site do Sigproj. Sistema de Gestão de Projetos do MEC. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Gestão e Projetos. Sigproj – Sistema de Informação e Gestão de Projetos. 2014. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1070&exec=3640&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00®iao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 27 jun.2014.
O Instituto de Geociências (Igeo) da UFF foi criado em 1968 por determinação do decreto 62.414, de 15 de março de 1968, que estabelecia as diretrizes da Reforma Universitária para as universidades públicas brasileiras1. Iniciou suas atividades com os departamentos de Geografia, que desenvolvia suas atividades na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) desde 1963, e com o Departamento de Cartografia criado nesse mesmo ano de 1968, hoje denominado Departamento de Análise Geoambiental. Posteriormente, em 1984, foi criado o Departamento de Geologia e Geofísica, que também passou a integrar a estrutura departamental vinculada ao instituto.
Destaca-se, durante os anos 1980, uma nova iniciativa, pioneira e desencadeada pelo então Departamento de Cartografia, com a introdução de disciplinas específicas para o ensino de Sensoramento Remoto e de Geoprocessamento, no âmbito da crescente área geoambiental. Uma década mais tarde foram iniciadas as atividades de extensão, de pesquisa e de pós-graduação na mesma área, também reunindo outras especialidades relacionadas ao tratamento digital de imagens e aplicação ao processamento de dados ambientais. Essa iniciativa ganhou força com a criação do curso de especialização em Geotecnologias Aplicadas à Análise Ambiental de Bacias Hidrográficas em 1999 e culminou com mudança de nome do Departamento de Cartografia para Departamento de Análise Geoambiental em 20022.
Outro destaque no percurso do Instituto de Geociências da UFF foi, sem dúvida, a vinda para a UFF, em 1984, de professores e do respectivo Laboratório de Geologia Marinha (Lagemar), instalado em outubro de 1969 na UFRJ e desenvolvido por estudantes e professores de Geologia. Desde o início de suas atividades, o laboratório contou com apoio das Nações Unidas (ONU) que incentivava a exploração dos oceanos, assim como as discussões sobre a Teoria Tectônica das Placas. O Lagemar iniciou suas atividades com a finalidade de realizar pesquisas em navios e no oceano profundo no litoral brasileiro e constitui-se como referência em sua área, uma vez que o grupo de pesquisadores envolvidos buscou construir a bagagem necessária para essa dianteira, a partir da especialização dos seus membros nos cursos de doutorado no Brasil e no exterior, em diversas áreas da geofísica marinha e da geologia. Com sua inserção na UFF, o Lagemar inaugurou um curso de especialização em Geologia e Geofísica que visava formar especialistas para atuarem no Programa de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira (Leplac). Sete anos depois, em 1991, foram dados os primeiros passos para a constituição de um Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha com a abertura do mestrado e em 2000, o doutorado. Em 1999, foi iniciada a participação do Lagemar no Programa de Formação de Recursos Humanos na área de petróleo e gás da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O curso de graduação em Geofísica, iniciado em 2005, foi um dos últimos desdobramentos desse processo3.
Atualmente, o EGG apresenta a seguinte estrutura administrativa: órgão executivo, representado pela Direção e Vice-Direção, e um Colegiado, órgão supremo de deliberação coletiva, formado por 13 representantes titulares e 13 suplentes. Tal estrutura dispõe de uma Secretaria Acadêmica, um administrador do prédio, um Setor de Informática e uma Zeladoria4. Seus três departamentos de ensino completam essa estrutura5.
No âmbito da graduação são oferecidos o bacharelado e a licenciatura em Geografia, o bacharelado em Ciência Ambiental e o bacharelado em Geofísica. O curso de graduação em licenciatura em Geografia existe desde 1947 e tem duração mínima prevista de oito e máxima de 12 semestres6. Seu reconhecimento ocorreu em 1951, e sempre se destacou pela formação de profissionais capacitados para o magistério e pelos bacharéis em Geografia7.
O Departamento de Análise Geoambiental (GEO) é o responsável pela oferta de disciplinas para o bacharelado em Ciência Ambiental, que busca oferecer formação interdisciplinar e transdisciplinar aos seus estudantes. Um dos principais objetivos do curso é “formar profissionais poliperceptivos capacitados nas diversas áreas de conhecimento e habilitados de forma a agir ativamente, de forma eficaz, eficiente, com efetividade e congruência8”. O curso prevê a formação dos estudantes entre oito e 12 semestres9.
O Departamento de Geologia e Geofísica oferece o bacharelado em Geofísica, que tem por objetivo estudar a Terra, de forma indireta, a partir de suas propriedades físicas, como pelo imageamento do interior de nosso planeta, investigando a propagação de ondas mecânicas ou sísmicas. Os profissionais formados poderão atuar principalmente nas áreas de geofísica de exploração, em especial, na indústria do petróleo e em geofísica marinha e ambiental. O curso tem duração mínima prevista de dez e máxima de 15 semestres10.
A pós-graduação11 no instituto começou a dar os seus primeiros passos por meio da criação de cursos de especialização em 1986 pelo Lagemar e alguns anos depois, em 1990, com cursos de especialização na área de geografia. O Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica Marinha, em nível de mestrado, inaugurou suas atividades em 1991 e, como resultado de seu crescimento, inicia o doutorado na área em 2001. Atualmente, tem por objetivos formar mestres e doutores habilitados para desempenhar funções que exijam conhecimentos a respeito das interações entre os sistemas dos oceanos e da Terra, em suas diferentes escalas temporais e espaciais, e compreensão sobre os mecanismos que envolvem o comportamento da litosfera, hidrosfera, atmosfera, biosfera, tanto em isolado como em conjunto. O profissional estará igualmente qualificado para executar estudos, pesquisas nos referidos assuntos, assim como atuar em atividades de ensino, pesquisa e extensão nas áreas de geologia e geofísica, ecologia marinha e biogeoquímica12.
O Programa de Pós-Graduação em Geografia também é desenvolvido no instituto e foi construído a partir da organização de cursos de especialização, seminários e palestras, desenvolvidos desde anos 1980 por profissionais de geografia no GGE, como Planejamento Ambiental, criado em 1983; Organização Espacial do Rio de Janeiro, Conteúdo e Prática do Ensino de Geografia, os dois últimos iniciados na década de 1990. Tais cursos foram reunidos em 1998, dando origem ao curso de mestrado da Pós-Graduação Stricto Sensu de Geografia da UFF, e ao doutorado, iniciado em 2001. O programa elege a Geografia Regional como área do conhecimento e busca compreender o território em sua complexidade ambiental e social. Está dividido em duas linhas de pesquisa: Ordenamento do Território Urbano Regional e Ordenamento Urbano Ambiental, que buscam proporcionar o instrumental prático-teórico necessário ao desenvolvimento de pesquisas nas áreas e ao exercício do magistério no ensino superior13. A pós-graduação em Geografia é muito bem conceituada, com conceito 6 da Capes.
A pesquisa é outro destaque no instituto. O Departamento de Geografia reúne 15 grupos de pesquisa que desenvolvem estudos voltados para as/os: bacias hidrográficas; espaço e lugar; território, ambiente e saúde urbana; Rio de Janeiro; geografia física; processos sedimentares e ambientais; modelos sistêmicos; estudos agroambientais; áreas de proteção; regionalização e globalização; território; ações coletivas e Justiça; cultura e educação geográfica; pesquisa e paisagens; geografia urbana; e política pública e territórios14. Já o Departamento de Geologia e Geofísica desenvolve 16 projetos de pesquisa nas seguintes temáticas: análise da deformação gravitacional; análise morfotectônica; plataforma continental jurídico-brasileira; erosão marinha no Norte Fluminense; Baía de Guanabara; ilhas oceânicas do Brasil; manguezais brasileiros, interpretação sísmica, parâmetros ambientais do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), Arquipélago São Pedro e São Paulo; petróleo e fundo do mar15. O Departamento de Análise Geoambiental dispõe de cinco grandes núcleos de pesquisa que procuram desenvolver a pesquisa, o ensino e a extensão de forma integrada. São eles: o Laboratório de Investigação de Geotecnologias em Estudos Ambientais (Ligea); Mapeamento Cartográfico Digital a partir de imagens sensoriais de dados (GPS); Grupo de Investigação Geoambiental (Giga); Grupo de Análise da Interação Atmosfera-Biosfera (Gaia) e Geoinformação em Projetos Educativos (Geoeduc)16.
A área extensionista conta com um quantitativo de 38 projetos, sendo 19 deles desenvolvidos pelo Departamento de Geografia, onde são/foram abordados temas como educação ambiental; ensino de geografia da população; produção de materiais diferenciados para o ensino de Geografia de primeiro e segundo graus; geografia da produção alimentar; Rio de Janeiro; redes virtuais e ensino de Geografia, Cartografia Social, e a memória do Instituto de Geociências17. O Departamento de Análise Geoambiental desenvolve 16 projetos dos quais se destacam geografia do ensino básico; agricultura ecológica; ordenamento territorial municipal; ecocidades, etnomapeamento de comunidades tradicionais, ecoalfabetização e alfabetização cartográfica e monitoramento da cobertura agroflorestal de terras indígenas e quilombolas no município de Oriximiná (PA)18. A Coordenação do curso em Ciência Ambiental vem desenvolvendo três projetos de extensão: agricultura ecológica, carbono zero e agroecologia ancestral amazônica19.
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Notas
1 BRASIL. Decreto nº 62.414, de 15 de março de 1968. Dispõe sobre a reestruturação da Universidade Federal Fluminense. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 mar 1968. Disponível em: <http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=193505&;tipoDocumento=DEC&tipoTexto=PUB113273>. Acesso em: 7 jul. 2014.
2 UFF. Departamento de Análise Geoambiental. Histórico. Disponível em: <http://www.uff.br/analisegeoambiental/departamento/historico.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
3 UFF. Departamento de Geologia. Disponível em: <http://www.geologiaegeofisica.uff.br.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
4 UFF. Instituto de Geociências. Disponível em: <http://www.uff.br/geociencias.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
5 UFF. Instituto de Geociências. Disponível em: <http://www.uff.br/geociencias.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
6 UFF.Departamento de Geografia. Disponível em <http://www.proac.uff.br/geografia/content/historico.html>; Acesso em 7 jul. 2014.
7 UFF. Pró- Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de graduação – Geografia. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/geografia.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
8 UFF. Pró- Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de graduação – Ciência Ambiental. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/ciencia-ambiental.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
9 UFF. Pró- Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de graduação – Ciência Ambiental. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/ciencia-ambiental.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
10 UFF. Pró- Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de graduação – Geofísica. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/geofisica.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
11 No âmbito do Igeo foi desenvolvido o curso de pós-graduação lato sensu na área de ciências ambientais. Na ocasião, o então pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Wladimir Pirró e Longo, nomeou uma comissão para viabilizar a criação da pós-graduação na área, que foi aprovada pelo Conselho Universitário (CUV) em 1995, fato que gerou divergências, mas a decisão foi mantida. Desta forma, foi iniciado o curso de Geotecnologias Aplicadas à Análise de Bacias Hidrográficas que funcionou como uma especialização entre os anos de 1999 e 2011. Cf.UFF. Departamento de Análise Ambiental. Especialização. Disponível em: <http://www.uff.br/analisegeoambiental/especializacao.html>;. Acesso em: 13 mar. 2013.
12 UFF. Programa de Pós-Graduação em Geologia e Geofísica. Dinâmica dos Oceanos e da Terra. Disponível em: <http://www.dot.uff.br.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
13 UFF. Programa de Pós-Graduação em Geografia. Disponível em: <http://www.posgeo.uff.br.html>;. Acesso em: 7 jul. 2014.
14 Outras informações a respeito dos nomes dos laboratórios e seus dirigentes podem ser consultadas no site do departamento. Cf. UFF. Departamento de Geografia. Grupos de pesquisa. Disponível em: <http://www.uff.br/degeografia/index.php/grupos-de-pesquisa>;. Acesso em: 7 jul 2014.
15 Outras informações a respeito dos nomes dos laboratórios e seus dirigentes podem ser consultadas no site do departamento. Cf. UFF. Departamento de Geologia e Geofísica. Disponível em: <http://www.geologiaegeofisica.uff.br/index.php?option=com_content&;view=article&id=8&Itemid=25>. Acesso em: 7 jul 2014.
16 Outras informações a respeito dos nomes dos laboratórios e seus dirigentes podem ser consultadas no site do departamento. Cf. UFF. Departamento de Análise Geoambiental. Disponível em: <http://www.uff.br/analisegeoambiental/departamento/n%C3%BAcleos-de-pesquisa >. Acesso em: 7 jul 2014.
17 A listagem completa dos projetos de extensão do Departamento de Geografia está disponível no Sigproj. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Sigproj – Sistema de Gestão e Projetos. 2013.Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1077&exec=2831&sit=0&ordenar=1&direcao=>. Acesso em: 7 jul 2014.
18 A listagem completa dos projetos de extensão do Departamento de Análise Geoambiental está disponível no Sigproj. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Sigproj – Sistema de Gestão e Projetos. 2013.Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1077&exec=2830&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00®iao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 7 jul 2014.
19 A listagem completa dos projetos de extensão do Departamento de Análise Geoambiental está disponível no Sigproj. Cf. BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Sigproj – Sistema de Gestão e Projetos. 2013.Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1077&exec=4666&sit=0&ordenar=1&direcao=1&inicio=0-00&termino=0-00®iao=Sudeste&estado=2&bplataforma=1>. Acesso em: 7 jul. 2014.
No decorrer de mais de 40 anos, a Escola de Engenharia da UFF cresceu e avançou em sua área do conhecimento. Os resultados desses avanços são visíveis e se expressam na ampliação de sua atuação e no oferecimento de novos cursos. Conta atualmente com oito departamentos de Ensino: Engenharia Civil (TEC), Engenharia Agrícola e Ambiental (TER), Engenharia Química (TEQ), Engenharia Elétrica (TEE), Engenharia Mecânica (TEM) Engenharia de Produção (TEP), Engenharia de Telecomunicações (TET) e Desenho Técnico (TDT)1. Na graduação são oferecidos os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia de Petróleo, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente e Desenho Industrial2.
A Escola de Engenharia também oferece cursos de pós-graduação Lato Sensu e MBA nas diferentes áreas da engenharia que a compõem3. Desenvolve quatro programas de pós-graduação Stricto Sensu em Niterói4; o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, iniciado em 1971 oferecendo o Mestrado em Engenharia Civil e que em 1999 inaugurou o curso de Doutorado, como desdobramento das atividades desenvolvidas5. O segundo Programa de Pós-Graduação foi criado em 1981 e oferece o mestrado na área de Engenharia de Produção6. O terceiro Programa da Escola de Engenharia foi criado em 1995, com o mestrado em Engenharia Mecânica e recentemente passou a oferecer também o doutorado na área7. O quarto e último programa é o de Pós-Graduação em Engenharia de Telecomunicações. Ele disponibiliza o curso de Mestrado Acadêmico em Telecomunicações desde 20048 e recebe reconhecimento do MEC9. Os estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação desenvolvem seus estudos teóricos por meio de atividades executadas nos laboratórios de pesquisa relacionados à sua área do conhecimento na engenharia. Estes laboratórios proporcionam igualmente a oportunidade de elaborar experiências práticas associadas à pesquisa e à inovação10.
Algumas ações extensionistas contribuem para o desenvolvimento da extensão na universidade11, dos quais podemos destacar: Monitoramento e controle das águas, manutenção e mapeamento das áreas vegetadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro; Saneamento em pequenas comunidades: Uma avaliação através da bibliometria; Transferência de tecnologia acadêmica: processo de criação de empresas voltadas para o mercado social; Revista Memo; Projeto Ecorráuze – UFF/Ceagrim; Programa de atividades de extensão em produção civil e, por fim, o Pré-Vestibular Comunitário Popular da UFF, que reiniciou suas atividades desde 199912.
Notas
1 Os departamentos de Ensino da EE oferecem também disciplinas para os seguintes cursos da UFF: Arquitetura e Urbanismo, Química Industrial, Ciência da Computação, Farmácia, dentre outros. (Cf.PAULA, Maria de Fátima. A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Insular, 2008, p. 212).
2 UFF. Escola de Engenharia da UFF. [201?].
3 Alguns laboratórios de Pesquisa, Ensino e Extensão destacam-se na promoção dos cursos Lato Sensu e MBA, dos quais se destacam o Laboratório de Tecnologia, Gestão de Negócios e Meio Ambiente (Latec) e o Núcleo de Competitividade, Estratégia e Organização (Labceo), ambos estruturados na década de 1990. (Cf. PAULA, 2008, p. 212-230).
4 Em convênio com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em 1994 a Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda iniciou o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, localizado na EEIMVR/UFF, em Volta Redonda.
5 PAULA, 2008, p. 215.
6 UFF. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. [201?].Disponível em: <http://www.engenharia.uff.br/pos-graduacao/doutorado/producao.html>;. Acesso em: 15 ago. 2013.
7 UFF. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica. [201?].Disponível em: <http://www.engenharia.uff.br/pos-graduacao/doutorado/mecanica.html>;. Acesso em: 15 ago. 2013.
8 PAULA, 2008, p. 215.
9 UFF. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Telecomunicações. [201?].Disponível em: <http://www.mestradotelecom.uff.br.html>;. Acesso em: 15 ago. 2013.
10 Podemos chegar a essa conclusão a partir das análises dos objetivos e dos resumos das ementas dos cursos de graduação atuais da EE. Outros detalhes podem ser conferidos em UFF- Escola de Engenharia da UFF.
11 A lista de ações extensionistas atualizada dessa unidade pode ser acessada pelo site do BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/?goTo=search&;plataforma=5.html>. Acesso em: 27 ago. 2013.
12 BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/?goTo=search&;plataforma=5.html>. Acesso em: 27 ago. 2013.