O Campus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF)
O Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF)
O Instituto de Letras da UFF foi implantado a partir do decreto 62.414, de março de 1968, em decorrência do processo de Reforma Universitária do ensino brasileiro ocorrido nos anos 1960. O decreto desmembrou a antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFF, criando institutos, que passaram a integrar o antigo Centro de Estudos Gerais (CEG)1. Os cursos de Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras Anglo-Germânicas já eram oferecidos desde o início da antiga Faculdade Fluminense de Filosofia e reconhecidos oficialmente desde 19512.
O EGL iniciou suas atividades no antigo prédio da FFCL, situado na Rua Doutor Celestino, 78, Centro de Niterói, e durante a década de 1970, seus departamentos criaram novos bacharelados, como o de Revisão Crítica, Crítica Literária e Tradução e Interpretação, e novas habilitações, como Português-Literatura, Português-Inglês, Português-Francês, Português-Espanhol, Português-Alemão, Português-Latim, Português-Grego e Português-Italiano3. O mestrado em Língua Portuguesa (1971), assim como o mestrado de Língua Inglesa (1972), foram implantados no mesmo período, e três anos depois, o mestrado nas áreas de literatura brasileira e portuguesa, o que demonstra o crescimento do instituto e da própria universidade4.
Em cumprimento às exigências da lei da Reforma Universitária de 1968, o instituto organizou, ainda nos anos 1970, seu colegiado e seu Regimento interno, que define os órgãos executivos da unidade em seu artigo 30 do capitulo II, com a seguinte composição: Direção, Secretaria e departamentos que o compõem5. No final dessa década, em 1978, passou a funcionar no Valonguinho, dividindo o espaço físico de um prédio com o Instituto de Ciências Humanas e Filosofia6.
Os cursos de especialização foram implementados durante a década de 1980, começando pelo de Língua Francesa e Literaturas Francófonas, que passou a ser denominado Mestrado em Línguas Francófanas7, em 1988, seguidos pelo de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e Literaturas da Língua Inglesa.
Em 1990, o Instituto de Letras foi transferido para o Campus do Gragoatá, onde se encontra até os dias de hoje. Está composto por três departamentos de ensino: Ciências da Linguagem (GCL), Letras Clássicas e Vernáculas (GLC) e Letras Estrangeiras Modernas (GLE) que oferecem disciplinas obrigatórias para o curso de Letras e eletivas para outros cursos da universidade. O licenciando em Letras pode optar por uma das habilitações, como Português-Alemão, Português-Espanhol, Português-Francês, Português-Grego, Português-Inglês, Português-Italiano, Português-Latim, Português-Literaturas, enquanto o bacharelando dispõe das seguintes opções: Língua e Literatura Alemã, Língua e Literatura Grega, Língua e Literatura Francesa, Língua e Literatura Italiana, todos com duração mínima de sete semestres e máxima de 16 semestres8.
No âmbito da Pós-Graduação Stricto Sensu são oferecidos os mestrados acadêmicos e doutorados nas áreas de estudos de linguagem e estudos de literatura e de letras. O Programa de Pós-Graduação em Letras (mestrado e doutorado) desdobrou-se dos primeiros mestrados criados ao longo das décadas de 1970 e 1980 no EGL, e estes estão sendo extintos tendo em vista a aprovação de seu desmembramento em dois outros programas: Estudos de Linguagem e Estudos de Literatura, em 20069.
Atualmente, os departamentos de ensino desenvolvem cinco grandes atividades de extensão por meio do Núcleo Dimensões do Medievo – História, Língua e Filosofia (Translatio Studii), Programa de Línguas Estrangeiras Modernas (Prolem)10, Laboratório de Ecdótica (Labec-UFF), I Ciclo de Encontros Culturais, Linguísticos e Literários no Solar do Jambeiro e Nova Ortografia: Entenda e Guarde11. Destaca-se também na área da pesquisa pelo Laboratório de Imagem e Som (LIS) e o Laboratório Arquivos do Sujeito (LAS); núcleos de pesquisa, como Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana (Nepa) e Centro de Estudos Interdisciplinares da Antiguidade (Ceia), que desenvolve projetos com a área de História antiga e medieval, assim como pelas seguintes publicações: Cadernos de Letras UFF, Revista Abril UFF, Revista Icarahy UFF e Revista Gragoatá UFF12.
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Notas
1 BRASIL. Decreto nº 62.414, de 15 de março de 1968. Dispõe sobre a reestruturação da Universidade Federal Fluminense. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 15 mar. 1968. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1960-1969/decreto-62414-15-marco-1968-403562-norma-pe.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
2 Mota, Magaly Lucinda Belchior da. Histórico da Faculdade de Educação (ESE). In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF - 1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009.
3 UFF. Faculdade de Letras da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.letras.uff.br/content/historico.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
4 UFF. Faculdade de Letras da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.letras.uff.br/content/historico.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
5 Regimento interno do Colegiado de Letras da UFF. Publicado no Boletim de Serviço nº 175, de 17 setembro 1975, e anexo à resolução nº 76/75 do Conselho Universitário, aprovada no dia 27 ago.1975. Documento disponível no Arquivo Intermediário da UFF, consulta em março 2013.
6 UFF. Faculdade de Letras da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.letras.uff.br/content/historico.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
7 UFF. Faculdade de Letras da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.letras.uff.br/content/historico.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
8 UFF. Pró-Reitoria de Pós Graduação, Pesquisa e Inovação. 2011. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/letras.html>;. Acesso em: 30 maio 2014.
9 UFF. Pós-Graduação em Estudos de Literatura. 2014. Disponível em: <http://www.poslit.uff.br/index.php?option=com_content&;view=article&id=12&Itemid=28.html>. Acesso em: 30 maio 2014.
10 BRASIL. Ministério da Educação. Sistema de Gestão de Projetos. [2014]. Sigproj – Sistema de Informação e Gestão de Projetos. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0.html>. Acesso em: 30 maio 2014.
11 O Prolem, por exemplo, foi criado em 1996 e está situado no EGL sendo coordenado por professores do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas. Atende os alunos da UFF e da comunidade em geral, oferecendo cursos regulares de Francês, Alemão, Espanhol, Inglês e Italiano. Oferece também curso de Língua Portuguesa para estrangeiros em quatro níveis: básico, intermediário I e II e avançado. Cf. UFF. Faculdade de Letras da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.letras.uff.br.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
12 UFF. Faculdade de Letras da UFF. [2013]. Disponível em: <http://www.letras.uff.br.html>;. Acesso em: 7 mar. 2013.
O Instituto de Ciências Humanas e de Filosofia da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Instituto de Ciências Humanas e de Filosofia
O Instituto de Educação Física da Universidade Federal Fluminense (UFF)
O Departamento de Educação Física e Desportos da Universidade Federal Fluminense
O Departamento de Educação Física e Desportos (GEF) da Universidade Federal Fluminense iniciou suas atividades como órgão administrativo em junho de 1975, em um período em que a legislação de ensino obrigava a oferta de créditos de prática desportiva a todos os estudantes da universidade1. Os professores que, à época, estavam lotados no departamento decidiram pela vinculação do setor ao CEG, na medida em que entendiam que este deveria manter um equilíbrio entre as questões pedagógicas e biológicas. Assim, consideravam necessário evitar um atrelamento exclusivo à Faculdade de Educação ou à área biológica2.
Seu papel dentro da UFF ganharia novos contornos a partir da década de 1980, ocasião em que a disciplina passou a ser eletiva, e passava paulatinamente a promover competições internas que contavam com grande participação de estudantes, inclusive na organização de eventos3. Porém o crescimento de seu papel e importância na UFF e no ensino do país começa a ser concretizado durante a década de 1990, quando o GEF iniciou suas atividades acadêmicas por meio da pós-graduação, oferecendo o curso lato sensu Pesquisa em Sala de Aula, iniciado em 1991 e posteriormente renomeado para Educação Física Escolar, por entender a questão escolar como um elemento central em sua grade. Este curso continua em funcionamento até os dias de hoje. A pós-graduação também é responsável pelas atividades de extensão revista Perspectivas em Educação Física Escolar e pelo Encontro Fluminense de Educação Física Escolar, onde são discutidos os problemas da educação física no Estado do Rio de Janeiro4. A pós-graduação em Educação Física visa atender os professores do ensino fundamental e médio. Sua grade curricular tem por objetivo discutir e incluir em seu programa temas como a saúde, a socialização e o lazer, caracterizando-se pelo estreito vínculo entre a educação física e a cidadania. São oferecidas as seguintes disciplinas: Alongamento, Basquete Misto, Condicionamento Físico, Corpo, Futsal, Ginástica Mista, Judô, Natação, Voleibol e Ioga.
O campus desportivo do GEF foi inaugurado em 1995, no Campus do Gragoatá, que vem sendo gradativamente ampliado. Nos últimos quatro anos, tem recebido melhorias em suas instalações, o que igualmente colabora para o crescimento das atividades da educação física.
O GEF dispõe também de Setor de Extensão, que congrega todos os projetos de extensão e eventos do departamento. Foi redimensionado a partir de 1996, quando as propostas de ação extensionistas foram reformuladas, visando contemplar a comunidade com um trabalho em educação física que atendesse às suas reais necessidades e demandas5. Nesse sentido, foram adotados alguns princípios como relação dialética com a comunidade, autonomia da comunidade, efeito multiplicador e ação democrática. Ao adotar esse caminho, buscou-se a maior participação da comunidade nos projetos, sua atuação nos espaços decisórios, no planejamento, execução e avaliação das atividades a ela destinadas6. Criado em 2009, atualmente, o instituto desenvolve cerca de 50 ações extensionistas ligadas a diferentes questões e temáticas: formação cultural, natação, gênero, juventude e homoafetividade, esporte e comunicação, educação de jovens e adultos, dentre outros temas de grande relevância para a comunidade7.
Dos quatro setores que formam a estrutura do GEF – Graduação, Pós-Graduação, Extensão e Setor Administrativo –, a graduação é a mais recente, encaminhada em 2001, a partir da formação de uma comissão de estudos para a implantação da Escola de Graduação em Educação Física. A licenciatura em Educação Física teve início no primeiro semestre de 2007, com o objetivo de formar profissionais para atuar nas diferentes demandas da área da educação física na sociedade contemporânea, com especial ênfase na atuação nos ensinos fundamental e médio8. O curso tem duração mínima de oito e máxima de 16 semestres. O departamento também é responsável pelas disciplinas eletivas oferecidas aos diversos cursos de graduação da UFF9, e suas bases estão alicerçadas na concepção de educação física para a inclusão.
Ao ser criado em 2009, o Instituto de Educação Física da UFF incorporou à sua estrutura o antigo Departamento de Educação Física e Desportos da UFF e todas as suas atividades. Está assim estruturado: Direção, Secretaria Administrativa, Colegiado, órgão deliberativo formado por três professores, três discentes e três funcionários técnico-administrativos; e setores suplementares, como Gerência das Instalações, responsável pela coordenação do uso das instalações e sua manutenção; e Setor Médico, que tem por finalidade realizar exames médicos e prestar atendimento de primeiros socorros aos alunos da UFF, inclusive aos alunos do Colégio de Aplicação, funcionários técnico-administrativos, professores e à comunidade em geral, que praticam atividades físico-desportivas nas instalações do IEF10.
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Notas
1 PAULA, Maria de Fátima de. Departamento de Educação Física. In: PAULA, Maria de Fátima de (Org.). A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Ed. Insular, 2008, p. 61-62.
2 UFF. Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm>. Acesso em: 17 jun.2014.
3 UFF. Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm>. Acesso em: 13 maio 2013.
4 UFF.Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm>. Acesso em: 13 maio 2013.
5 UFF. Instituto de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/pos-graduacao.htm>;. Acesso em: 17 jun. 2014.
6 UFF. Instituto de Educação Física. Política de Extensão para o Departamento de Educação Física. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/pos-graduacao.htm >. Acesso em: 17 jun. 2014.
7 Outras informações a respeito ver no site do Sigproj. Cf. MEC. Ministério da Educação. Sigproj. Sistema de Gestão e Projetos. Disponível em: <http://sigproj1.mec.gov.br/resultado.consulta.php?titulo=&;bedital=0&protocolo=&processo=&tipo=0&palavras=&resp=&area=0&inst=123&apro=1115&exec=2977&sit=0&ordenar=1&direcao=1&ini>. Acesso em:17 jun.2014.
8 PAULA, Maria de Fátima de. Departamento de Educação Física, 2008, p. 61-62.
9 UFF.Instituto de Educação Física. Disponível em: < http://www.uff.br/gef/historico_gef.htm >. Acesso em: 13 maio 2013.
10 UFF. Instituto de Educação Física. Regimento interno do Instituto de Educação Física da UFF. Disponível em: <http://www.uff.br/gef/Reg.Interno%20IEF.pdf>;. Acesso em: 18 jun. 2014.
A Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Nos primeiros anos de sua trajetória, a Feuff era estruturada por meio de quatro departamentos de ensino: Fundamentos Pedagógicos (SFP)1, Teoria e Prática de Ensino (SPE), Teoria e Prática da Administração Escolar (SAE) e o Departamento de Teoria e Prática da Orientação Educacional (SOE), compostos por profissionais, em sua maioria, oriundos da Faculdade Fluminense de Ciências e Letras2.
As mudanças na estrutura das universidades ocorridas a partir de 1968 se estenderam pelos anos 1970 e trouxeram modificações substanciais para essa unidade. Naquela década, foram criadas as microclasses e iniciados os primeiros programas que ofereceriam cursos de mestrado e de doutorado. O primeiro mestrado foi instalado em 1971 com apoio da Reitoria, da Profa. Ceres Marques de Moraes e de professores da antiga FFCL3, sendo formalizado pela Comissão de Pesquisa e Pós-Graduação (Compeg) da UFF, após quatro anos de funcionamento4. O regime de créditos também foi estabelecido nos anos 1970, imprimindo a composição da grade curricular a partir de uma ordenação semestral5. Vale ressaltar que a Feuff assumiu a responsabilidade pelos programas pedagógicos, orientação educacional, além de participar dos colegiados e das direções das escolas de ensino médio que eram agregadas à unidade: o Colégio Universitário (Coluni), situado em Niterói; o Colégio Universitário Nilo Peçanha, em Pinheiral (Canp); e o Colégio Agrícola Ildefonso Bastos Borges (CTAIBB)6, em Bom Jesus do Itabapoana.
No decorrer das décadas de 1970 e 1980, observa-se o empenho dos diretores, professores e estudantes da Feuff na busca por uma integração cada vez maior entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A gestão compartilhada da direção da Feuff foi uma experiência positiva, implantada entre 1979 e 1982, como forma de integrar e ampliar o diálogo entre os setores que estavam direta ou indiretamente vinculados à unidade. Participavam dessa gestão a Direção da Feuff, a Assessoria de Extensão, a Coordenação do Programa de Apoio Pedagógico ao Ensino Superior, a Coordenação de Mestrado, a Coordenação de Pedagogia, além de chefes de departamentos e da representação estudantil7. Outro destaque foi o projeto de extensão Logos II, em Oriximiná, no Pará, iniciado em 1981, com o objetivo de melhorar o nível de ensino e de escolarização dos docentes que atuavam naquele município, envolvendo não só a Feuff, mas todos os institutos que ofereciam licenciaturas na UFF8.
Atualmente, o instituto é composto pelos departamentos de Sociedade, Educação e Conhecimento (SSE) e pelo Departamento de Fundamentos Pedagógicos, responsáveis pela oferta de professores e disciplinas para o curso de Pedagogia (Niterói) e pela oferta de disciplinas pedagógicas para os cursos de licenciatura da UFF9. Cabe destacar o papel das disciplinas pedagógicas na formação de estudantes das licenciaturas de diversas áreas de ensino, como Matemática, História, Química, Física, Geografia, Sociologia, Biologia. As disciplinas oferecidas se dividem em Didática, Organização do Ensino no Brasil, Práticas de Ensino (oferecidas pelo SSE) e Psicologia da Educação (oferecida pelo SPF). Outras disciplinas pedagógico-educativas são ofertadas semestralmente e podem ser cursadas como eletivas por esses estudantes de licenciatura da UFF. Por fim, destacam-se as atividades do Programa Interinstitucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), que vem proporcionando a estudantes de licenciaturas da UFF a possibilidade de bolsas durante o estágio docente obrigatório nas escolas da rede publica do entorno da UFF. O curso de Pedagogia de Niterói oferece aos discentes a formação em Licenciatura em Pedagogia com duração entre nove e 15 semestres e visa formar profissionais dotados de visão crítica, preparando-os para atuarem no magistério de educação infantil, ensino fundamental, orientação educacional e administração educacional tanto de caráter público quanto privado, além da pesquisa e orientação para o mundo do trabalho; no desenvolvimento profissional e nas ações educativas das diferentes áreas da atividade humana10.
O curso de Doutorado foi inaugurado em 1995, como resultado do sucesso e do acúmulo de produção adquirida pelo mestrado da unidade por meio do Programa de Pós-Graduação em Educação. Após dez anos de funcionamento, foi reestruturado no sentido de fortalecimento e ampliação de sua inserção nos debates sobre a área de educação que cresciam desde 1980 no país11. A Feuff também se destaca na sistematização de atividades de pesquisa e de extensão, que são organizadas por programas, núcleos de pesquisa e laboratórios, nos seguintes campos temáticos: trabalho e educação, formação de profissionais da educação, ensino de ciências, ensino de História, ensino de geografia, imaginário e educação, alfabetização e leitura, filosofia política, história da educação, a questão do negro e a educação no Brasil, políticas educacionais, dentre outros12. Desta forma, a Feuff visa qualificar a educação básica no Brasil e aperfeiçoar as condições de trabalho de seus profissionais, de forma continuada. Vale também destacar os intercâmbios com instituições de ensino superior da França, Argentina, Portugal, Inglaterra e outros, que proporcionam trocas e experiências a estudantes e professores no campo acadêmico13.
Notas
1 PAULA, Maria de Fátima de. Faculdade de Nutrição. In: PAULA, Maria de Fátima de. (Org). A Universidade Federal Fluminense no cenário do Estado do Rio de Janeiro. Florianópolis: Insular, 2008. p. 175.
2 SILVA, Francisco. Da Faculdade de Filosofia à de Educação. Revista Faculdade de Educação, [S.I.], ano 2, n. 2, maio 1972, p. 3.
3 Trecho da ata de criação do mestrado e doutorado em Educação da Faculdade de Educação da UFF. Cópia disponibilizada e consultada em FARIA, Hilda. Período de implantação da reforma do Ensino Superior na Faculdade de Educação 1970-1974. In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF-1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009. p. 80.
4 O curso de doutorado em Educação foi implementado em 1995, graças aos esforços de professores e estudantes, refletindo também a produção de conhecimento acumulada no curso de mestrado. Cf. UFF. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2013. Disponível em: <http://www.ppg-educacao.uff.br/novo/index.php/o-programa>. Acesso em: 15 mar. 2013.
5 FARIA, Hilda. Período de implantação da reforma do ensino superior na Faculdade de Educação 1970-1974. In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF-1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009. p. 75.
6 Desde 2008, o Colégio Agrícola Nilo Peçanha e o Colégio Agrícola Idelfonso Bastos Borges deixaram de pertencer à UFF e passaram a ser responsabilidade do Instituto Federal Fluminense. Cf. Informações extraídas da Proposta de Regimento Interno do Colégio Agrícola Nilo Peçanha. Consulta realizada no Arquivo Intermediário da UFF, em março de 2013.
7 COSTA, Lucia Molina Trajano da. Período de consolidação.In: FARIA, Hilda; MOTA, Magali Lucinda Belchior da (Org.). Memória da Faculdade de Educação da UFF-1946-2007. Niterói: EdUFF, 2009. p. 106.
8 UFF. Pró-Reitoria de Graduação. Dados dos cursos de Graduação – Pedagogia. 2011. Disponível em: <http://www.prograd.uff.br/novo/cursos/graduacao/pedagogia>. Acesso em: 3 jul. 2014.
9 UFF. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2014. Disponível em: <http://www.ppg-educacao.uff.br/novo/>;. Acesso em:16 set. 2014.
10 COSTA, Lucia Molina Trajano da, 2009, p.115.
11 UFF. Programa de Pós-Graduação em Educação. 2014. Disponível em: <http://www.ppg-educacao.uff.br/novo/>;. Acesso em:16 set. 2014.
12 Os laboratórios são os seguintes: Pipas, Nupec, Neddate, PAH/SD, Penesb, Proale, Observatório Jovem e Caben. Cf. UFF. Faculdade de Educação. [2013]. Disponível em: <http://www.uff.br/feuff/index. php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=6 Apresentação>. Acesso em:15 mar. 2013.
13 UFF. Faculdade de Educação. [2013]. Disponível em: <http://www.feuff.uff.br/>. Acesso em:16 set. 2014.